Meu Blog 2007

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

S A U D A D E S

img_title Um dia sentiras minha falta

Um dia você vai procurar no infinito e verás apenas uma estrela dizendo que fui embora.Pedirás a ela que lhe mostre o caminho, mas será inútil, pois apagarei minhas pegadas com a minha dor, mas não quero esquecê-lo para que eu lembre que esse amor terá que morrer no passado.Um dia a saudade ferirá seu peito, não que ainda tenha sido importante para você, mas porque fui inútil na sua vida.E quando precisar de alguém nos momentos decisivos de sua vida, encontrarás apenas o vazio. Certamente lembrarás de mim, e seus olhos impressivos chorarás lágrimas de sangue.Um dia buscará minha poesia no pôr-do-sol e no despertar da lua, mas encontrarás apenas o silêncio e perguntarás: onde estás? E respostas não terás, porque até mesmo a natureza se negará a dizer. Um dia quando os seus sonhos forem derrubados pela incompreensão, sentirás no peito a flecha do arrependimento por não ter amado quem muito te amou.A verdade é que um dia sentirás minha falta, mas será inútil chorar, pois suas lágrimas não me trará de volta, porém, farei delas um rio e navegarei para longe do porto onde estiveres. Deixarei apenas a saudade para que ela te acompanhe onde andares. E ela lhe mostrará o quanto minha presença lhe faz falta.

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segunda-feira, 16 de julho de 2007

A Passagem do Virtual para o Real

Para muitos, a passagem do virtual para o real é bastante dura.Para outros, impossível.Lembro-me dela, que não era ela, era ele.Lembro-me dele que não tinha charme algum,embora fosse um verdadeiro Don Juan no virtual.Sabia lidar muito bem com as palavras escritas.Lembro-me de toda aquela falsa alegria que vários deixaram transparecerdurante anos através das letras e que, no real, rolou ladeira abaixo.Lembro-me de opções sexuais que não eram verdadeirase de amizades que não foram sinceras.Lembro-me daquela loura fatal, sexy, sensual que enviava sempre suas fotoscausando frisson em muitos.Trinta, trinta e cinco anos, talvez?Não. Já era avó e beirava seus setenta anos.As tais fotos eram de cerca de trinta anos atrás retocadas por um super photoshop.Lembro-me de críticos literários.Viviam de um sonho que possivelmente jamais concretizaram.Lembro-me dos exaltados, ferozes, provocadores.Verdadeiras ovelhinhas no real.Lembro-me de profissões virtuais.Médicos, Advogados, Engenheiros.Seres reais que sequer tiveram a oportunidade de passar na porta de uma faculdade.Lembro-me dos donos da verdade virtuais, apenas virtuais.No real, não tinham opinião a respeito de nada.Perdiam-se dentro das suas próprias dúvidas.Lembro-me dos intelectuais, vários, a maioria de porta de buteco.Lembro-me de amores que jamais passaram para o real pois no virtual já eram impossíveis.Se bem que necessários.Lembro-me do caráter dos seres virtuais.Como distinguir os bons e os maus?Ainda não existe em nenhum computador uma peça que se encaixee faça uma luz vermelha ou verde piscar a cada e-mail que entrana nossa caixa de correio nos dando a informação que precisamos.Lembro-me dela que tomou ele da outra e dessa mesma outra que nunca foi dele.Mas havia quem dissesse - Ele é meu! Ela é minha!No virtual, ninguém nunca foi de ninguém e quando chegaram ao real, poucos foram de alguém.Lembro-me dos formadores de opinião e das vaquinhas de presépio.Lembro-me da unanimidade virtual, talvez a única coisa real.Lembro-me de enigmas. É assim ou assado? É falso ou verdadeiro?E lembro-me dos especialistas em enganar, trapacear, provocar.Lemro-me dos ofendidos, feridos que sangravam virtualmente até não poder mais.Lembro-me das doenças virtuais(?), das mortes(?), das fugas e dos sumiços.Seres que nem mesmo no virtual conseguiram sustentar seus personagens.Lembro-me dos ódios e intrigas. Quem seria o vilão e a vítima? Jamais saberei.Lembro-me de mim, em meio a um tiroteio invisível e a um carinho duvidoso.Lembro-me tão bem das carências excessivas que desabrochavam em palavras dolorosas.Lembro-me da criança que era um adulto e do adulto que era uma criança.Lembro-me da ofensa, da necessidade de denegrir a imagem de pessoasque incomodavam a outras pelo simples fato de se destacarem virtualmente.Lembro-me, finalmente, que o virtual jamais conseguiu ser reale que o real vivia a anos luz do virtual.Depois de lembrar-me de tudo isso chego a conclusão que apenas seique nada sei sobre o mundo virtual, assim como ninguém sabe.
Autora: Silvana Duboc 04/03/2005